Atualmente a Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é considerada uma das abordagens mais eficazes no tratamento de transtornos como: ansiedade, depressão, transtorno bipolar, Transtorno obsessivo compulsivo, entre outros. Isso porque trata-se de uma terapia que se estabelece a partir da colaboração entre terapeuta-paciente. Isso significa que o paciente tem participação ativa no processo, de modo que, com auxílio do terapeuta, possa alcançar sua reestruturação cognitiva (contestar os próprios pensamentos e ser capaz de dar lugar a novos) possibilitando novas formas de sentir e agir dentro de sua realidade – mudança que refletirá em suas relações e todas as áreas da vida. Com isso, ganhará consciência sobre todo o seu percurso, podendo apreendê-lo, a fim de continuá-lo, mesmo depois da terapia.

Um dos pontos positivos dentro da TCC é poder seguir uma sessão estruturada, onde cada encontro possa ser planejado, junto com o paciente, para se trabalhar determinado tema trazido por ele. Durante a sessão são utilizadas técnicas que promovem questionamentos e outras alternativas como uma forma de enxergar/lidar com aquele tema trazido. Em seguida, quando necessário, apresenta-se algum exercício em que o paciente consiga realizar durante a semana (como forma de continuar o que foi trabalhado em terapia) e possa trazer na sessão seguinte. Ao final de cada sessão é possível também realizar um feedback, de maneira que o paciente ganhe espaço para expor sua opinião sobre aquela sessão e/ou acrescentar observações.

Permitir o autoconhecimento; ter a consciência do seu padrão de funcionamento: pensamentos, emoções e comportamentos; Ser capaz de questionar os próprios pensamentos e modificá-los, quando necessário; Desenvolver resiliência; Ser capaz de promover relações mais saudáveis e sair da dependência emocional; Conseguir focar e cuidar do momento presente; Aprender um conjunto de técnicas que podem ser úteis em determinadas situações de conflito; Alcançar autonomia.